UPF promove Academia de Hackers

Crianças de 11 a 14 anos participam de aprendizado criativo enfrentando o desafio dos códigos para programação de computadores

A programação de computadores é uma das habilidades apontada como essencial para a população do século XXI. Por esse motivo, o Grupo de Pesquisa em Cultura Digital da Universidade de Passo Fundo (Gepid/UPF) está promovendo um aprendizado criativo sobre o tema. Nesta segunda-feira, 15 de janeiro, teve início a Academia de Hackers, atividade de férias destinada a crianças de 11 a 14 anos, que estão aprendendo noções básicas de programação de computadores. A aula é ministrada pelo professor Dr. Adriano Canabarro Teixeira e ocorre na sala 11 do Laboratório Central de Informática (LCI), Campus I. 

O Gepid já desenvolve um projeto que envolve o ensino de programação, por meio da Escola de Hackers, em que participam alunos de escolas municipais de Passo Fundo. “Regularmente, as pessoas pedem se poderiam aprender, conhecer um pouco mais de programação, por isso, decidimos fazer a Academia de Hackers, em uma lógica de colônia de férias. As inscrições esgotaram rápido e o pessoal está animado para aprender”, comentou Teixeira.

Os participantes, além de aprenderem sobre a base da programação de computadores, também desenvolvem autonomia e habilidade de trabalho em grupo. Com auxílio de bolsistas da UPF, as crianças, aprendem e tiram dúvidas enfrentando o desafio dos códigos. 

Por que aprender programação?
Segundo especialistas no assunto, aprender programação contribui para formação profissional, independente da carreira escolhida, pois desenvolve habilidades que podem ser empregadas em diferentes áreas.  “A programação ajuda a desenvolver o raciocínio lógico matemático. Além disso, ela também passa a ser linguagem do mundo contemporâneo, ou seja, escrevemos o mundo em formato de algoritmo. A ONU e a Unesco colocam como uma das habilidades básicas do cidadão do século XXI a resolução de problemas, e a programação de computador é essencialmente resolução de problemas, então, é fundamental que crianças e adultos saibam programar computadores”, explicou o professor. 

Desenvolvendo habilidades, a programação auxilia a população a ter mais conhecimento sobre as novas tecnologias. “Gosto de computação e acho bom aprender um pouco mais. Fiquei sabendo do curso por causa da minha dinda e estou gostando de participar”, disse Gabriel Mistura, de 14 anos. 
 
O curso segue nesta terça-feira, 16 de janeiro, contemplando uma carga horária total de 8 horas. “Amanhã, trabalharemos com a lógica de design thinking, e eles vão ter de desenvolver um software utilizando o conhecimento adquirido na primeira aula. Além disso, também vão ter tema de casa, para que possam fixar o conteúdo trabalhado”, finalizou Teixeira.  

Por: Assessoria de Imprensa da UPF
Fotos: Jéssica França

Fonte: https://www.upf.br//noticia/upf-promove-academia-de-hackers

Fotos:

GEPID participará do FISL 2015

O Grupo de Estudo e Pesquisa em Inclusão Digital (GEPID) estará presente no 16º Fórum Internacional de Software Livre, que acontece de 8 a 11 de julho, em Porto Alegre.  O evento é um dos principais na área da tecnologia no mundo, com palestras, oficinas e debates sobre novidades tecnológicas e cultura digital livre.

Os integrantes do grupo irão realizar palestras nesta edição:

-O Projeto Escola de Hackers: Educação em tempos de conexão, compartilhamento e abundância – Autores: Adriano Canabarro Teixeira, Amilton Rodrigo de Quadros Martins, João Alberto Ramos Martins, Neuza Teresinha Oro, Edemilson Jorge Ramos.

– Educação em tempos de conexão, compartilhamento e abundância – autores: Adriano Canabarro Teixeira, Amilton Rodrigo de Quadros Martins, Edemilson Jorge Ramos, Marco Antônio Sandini Trentin.

– Arduxylo: um dispositivo robótico para a aprendizagem de música – autores: Sabrina Antunes, Adriano Canabarro Teixeira, Leonardo Tatsch Correa, Gabriel Cena Trentin, Eduardo Pilati.

– LED movido a vento – autores: Guilherme Zanatta Tochetto, Leonardo Costella, Adriano Canabarro Teixeira.

– Dispositivo robótico para geometria plana; Rede Social de Projetos Livres de Robótica – autores: Gabriel Paludo Licks, Marco Antônio Sandini Trentin, Caroline Saúgo, Adriano Canabarro Teixeira, Gabriel Kressin.

– Software Livre a gestão da informação – autores: João Alberto Ramos Martins, Adriano Canabarro Teixeira, Edemilson Jorge Ramos.

– Rede Social de Projetos Livres de Robótica: Gabriel Paludo Licks, Guilherme Zanatta Tochetto, Marco Antônio Sandini Trentin, Adriano Canabarro Teixeira.

Também, o artigo “Olimpíada de Programação de Computadores para Alunos do Ensino Fundamental” , autores:  Adriano Canabarro Teixeira, Edemilson Jorge Ramos, Marco Antônio Sandini Trentin, Ariane Mileidi Pazinato.

O professor Adriano participará de uma mesa de debates acerca do tema Educação Hacker e Robótica Educacional. Os demais componentes da mesa serão Léa da Cruz Fagundes, pioneira da informática educativa no Brasil, Danilo Rodrigues, pioneiro da robótica pedagógica livre no Brasil e  Rafael Pezzi do Centro de Tecnologia Acadêmica da UFRGS .

Escola de Hackers

Talvez você pense que hacker é aquela pessoa que invade sites e comete crimes na internet, mas saiba que esses são os crakers. Já os hackers têm muito conhecimento sobre programação de computadores e informática. Para ensinar tudo sobre o mundo digital surgiu a Escola de Hackers.

Este projeto ensina cerca de 356 alunos da rede municipal de ensino como programar. Quem ensina são professores e alunos dos cursos de tecnologia. Este ano, os alunos que se destacaram na edição da Escola de Hackers no ano passado estão participando da Escola de Hackers Avançada, aprendendo sobre robótica. Outra novidade é o Berçário de Hackers que atende alunos de 5 e 6 anos das escolas de educação infantil, ensinando noções básicas de programação de computadores com o uso de tablets.

Um dos professores da Escola de Hackers, Adriano Teixeira, explica que saber programar é um diferencial: “Aprender a programar significa aprender a escrever o mundo, significa aprender a pensar”. Ele falou que quem sabe programar tem um desempenho muito melhor nas outras disciplinas: “Talvez seja a habilidade básica do cidadão do século XXI”. Participe!

Xilofone digital

Que tal tocar um instrumento musical através da tecnologia? O “Arduxylo” é um xilofone digital, que reproduz exatamente o timbre do instrumento. Ele foi construído a partir de sucata e Arduíno, que é uma plataforma de hardware livre para projetos envolvendo robótica.

O instrumento é um projeto do Grupo de Estudos em Inclusão Digital (Gepid), desenvolvido pela musicista e mestranda em Educação na Universidade de Passo Fundo, Sabrina Antunes, e conta com a parceria do aluno de Tese de Conclusão de Curso, Leonardo Tatsch Correa, e dos alunos de Iniciação Científica, Gabriel Kressin e Eduardo Pilati, acadêmicos do curso de Ciências da Computação da UPF.

Sabrina explica que o Arduxylo implementa um mecanismo de feedback, ou seja, possibilita ao estudante identificar se reproduziu a mesma sequência de notas geradas pelo instrumento. Também cria situações de recuperação do conhecimento construído pelos estudantes, onde, após a aprendizagem de determinada escala musical, o aluno deve aplicá-la sobre uma harmonia específica. “O Arduxylo é um dispositivo robótico de baixo custo poderá ser utilizado como ferramenta para o ensino de música nas escolas”, explica Sabrina.

Alunas de Pós-Graduação em Educação participam de evento no México

     

      Dos dias 03 a 07 de maio aconteceu a XIV Conferência Interamericana de Educação Matemática em Tuxtla, capital de Chiapas, México. Um dos objetivos do evento é ampliar as discussões sobre o ensino da matemática. As pós-graduandas em Educação da UPF e pesquisadores do GEPID, Franciele Forigo, Valéria Lessa e Ariane Mileidi Pazinato, participaram do evento.

           Na conferência as acadêmicas apresentaram artigos referentes a pesquisas realizadas no GEPID e no Mutirão pela Inclusão Digital, ambos coordenados pelo Prof. Dr. Adriano Canabarro Teixeira. Um deles trata da Olimpíada de Programação para estudantes do Ensino Fundamental, com a utilização do Scratch como recurso interdisciplinar. Outro artigo enfatiza a presença da matemática na programação de computadores, descrevendo também o projeto Escola de Hackers.

            As participantes relatam que entre os trabalhos apresentados, muitos utilizam as tecnologias digitais como metodologias de ensino e aprendizagem de conteúdos específicos de matemática. “Nossos artigos, envolvendo a programação de computadores são os únicos que trazem uma discussão sobre o tema aplicado à educação básica, o que evidencia a carência de pesquisas na área e a inovação dos projetos” destacam.